Nesse capítulo o autor problematiza a abrangência do conceito 'terra natal', de como é possível entendê-lo tanto como um fenômeno particular e\ou específico e ao mesmo tempo como algo coletivo que pode vir carregado de estereótipos e falsas idealizações. Para realçar esse caráter estereotipado, Andreas destaca o fato de 'terra natal' sempre surgir como algo próprio se opondo a algo estranho. O fato de, historicamente e literariamente, existir a necessidade pela busca desse espaço perdido e idealizado denota uma tentativa implícita de procura por uma afirmação de identidade e identificação. Entretanto, o autor chama a atenção para temas recorrentes utilizados para exaltar a 'terra natal' como: belas paisagens, uma história grandiosa, uma rica tradição cultural e através de exemplos argumenta o quanto que tais temas são incapazes de representar as peculiaridades dos lugares mencionados, uma vez que, são os mesmos para cantar a ausência de todas as terras natais, sejam elas quais forem. Tal método funciona mais como um cumprimento de uma norma literária preestabelecida do que de fato maneiras particulares de representar a terra sonhada. O ponto alto do discurso de Schumann é quando ele traz à tona a hipótese acerca da automatização no que se refere à 'terra natal'. Classifica a necessidade de vários autores de uma mesma época(século XIX) falar sobre 'terra natal' como um tipo de resistência à uma evolução moderna desenfreada. Seria uma maneira de se defender da sensação de ser sozinho e não ser parte de nada inerente às criaturas da sociedade contemporânea, como se ao falar de 'terra natal' tivessem ancorados em terra firme, quando tudo parece movediço.
Nesse capítulo o autor problematiza a abrangência do conceito 'terra natal', de como é possível entendê-lo tanto como um fenômeno particular e\ou específico e ao mesmo tempo como algo coletivo que pode vir carregado de estereótipos e falsas idealizações. Para realçar esse caráter estereotipado, Andreas destaca o fato de 'terra natal' sempre surgir como algo próprio se opondo a algo estranho.
ResponderExcluirO fato de, historicamente e literariamente, existir a necessidade pela busca desse espaço perdido e idealizado denota uma tentativa implícita de procura por uma afirmação de identidade e identificação. Entretanto, o autor chama a atenção para temas recorrentes utilizados para exaltar a 'terra natal' como: belas paisagens, uma história grandiosa, uma rica tradição cultural e através de exemplos argumenta o quanto que tais temas são incapazes de representar as peculiaridades dos lugares mencionados, uma vez que, são os mesmos para cantar a ausência de todas as terras natais, sejam elas quais forem. Tal método funciona mais como um cumprimento de uma norma literária preestabelecida do que de fato maneiras particulares de representar a terra sonhada.
O ponto alto do discurso de Schumann é quando ele traz à tona a hipótese acerca da automatização no que se refere à 'terra natal'. Classifica a necessidade de vários autores de uma mesma época(século XIX) falar sobre 'terra natal' como um tipo de resistência à uma evolução moderna desenfreada. Seria uma maneira de se defender da sensação de ser sozinho e não ser parte de nada inerente às criaturas da sociedade contemporânea, como se ao falar de 'terra natal' tivessem ancorados em terra firme, quando tudo parece movediço.